Eça de Queirós

      José Maria Eça de Queirós, nascido em 25 de novembro de 1845, na cidade de Póvoa de Varzim em Portugal. Eça de Queirós é em suma o representante da prosa realista portuguesa, o mesmo estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde conheceu o percursor do movimento, Antero de Quental e onde também publicou seus primeiros trabalhos na Gazeta de Portugal. Trabalhou como jornalista e advogado, depois de se formar no ano de 1866, atuando em diversos jornais de destaque da época. Se tornou também cônsul de Portugal em vários lugares, o último foi Paris, onde ficou até seu falecimento, em 1900.
      Eça de Queirós, iniciou sua trajetória no Realismo com aspectos e característica românticas (Romantismo), porém em sua segunda fase, o mesmo já aborda os temas
de maneira "fria", objetivando a realidade
acerca da estória. Sua obra representativa do
movimento literário é O crime do Padre Amaro, de 1876.
      O autor prezava em seu estilo uma forma crítica, na qual ele pudesse falar e abordar abertamente sobre os assuntos mais temidos pela burguesia da época. A total liberdade deste movimento atribuiu aos artistas uma fuga do tradicional, podendo assim efetuar uma maior exploração do texto.
                                   


Aqui segue uma lista com as obras marcantes de Eça de Queirós:
➤ O crime do Padre Amaro, 1876.
➤ O Primo Basílio, 1878.
➤ O Mandarim, 1880.
➤ A Relíquia, 1890.
➤ Os Maias, 1888.
➤ Uma Campanha Alegra, 1890.
➤ A ilustre case de Ramires, 1900.
➤ Correspondencia de Fradiques Mendes, 1900.
➤ Dicionário de Milagre, 1900.
➤ A cidade e as Serras, 1901.
➤ Contos , 1902.
➤Prosas Bárbaras , 1903.
➤Cartas de Inglaterra , 1905.
                                                                        
➤Ecos de Paris , 1905.
➤Cartas Familiares e Bilhetes de Paris (1893 – 1896) , 1907.
➤Notas Contemporâneas , 1909.
➤A Capital , 1925.
➤O Conde de Abranhos e A Catástrofe , 1925.
➤Correspondência , 1925.
➤Alves & Cia , 1926.
➤O Egito , 1926.
➤Cartas Inéditas de Fradique Mendes e Mais Páginas Esquecidas , 1929.
➤Novas Cartas Inéditas de Eça de Queirós , 1940.
➤Crônicas de Londres , 1944.
➤Cartas de Lisboa , Correspondência do Reino , 1944.
➤Cartas de Eça de Queirós , 1945.
➤A Tragédia da Rua das Flores , 1980.
 
      Eça de Queirós, viveu seus últimos dias em Paris, e faleceu em 16 de agosto de 1900, liberando suas obras para serem publicadas gradativamente. Deixou sua esposa Emília de Castro, com quem foi casado por 40 anos e também com quem teve 4 filhos.

➤ Segue link de vídeo que resume a vida deste mito. Aproveite!
https://www.youtube.com/watch?v=LcNdHcke4KQ

      Deixo agora com vocês uma citação do mestre realista:

A mais pequenina dor que diante de nós se produz e diante de nós geme, põe na nossa alma uma comiseração e na nossa carne um arrepio, que lhe não dariam as mais pavorosas catástrofes passadas longe, noutro tempo ou sob outros céus. Um homem caído a um poço na minha rua mais ansiadamente me sobressalta que cem mineiros sepultados numa mina da Sibéria.
Eça de Queiroz.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Dicotomia entre Romantismo e Realismo.

Questão de Coimbrã

Arte Realista