A tal da Realidade.



      É com a afirmação de Paulo Freire que começamos o post de hoje. Sabendo que o Realismo se trata da visão dos artistas mediante às suas respectivas realidades, não encontramos nenhuma citação que conceitue com tamanha veemência este movimento.
      Tudo que aprendemos até agora é uma base para entendermos melhor como a poesia do cotidiano  conquistou tanta visibilidade. Então falaremos sobre a  efetivação cultural do mesmo em Portugal.
      O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, abriu determinantemente no Realismo português e dois anos depois O Primo Basílio, do mesmo concretizou este fato. Ambas tratam os fatores sociais como foco intrínseco, dissecando ao máximo tipos psicológicos, físicos e sociais. Sempre levando em conta críticas para uma reforma social válida.
   
      A obra à direita, O crime do Padre Amaro, publicada em 1875, é um romance visto pela crítica quase como um tiro silencioso, por ter um vocabulário tangível, porém não ríspido.


A obra à esquerda, O Primo Basílio, publicado em 1878, causou espalhafato na época, pois a crítica direta feita ao movimento anterior (Romantismo), é claramente anseia por uma dicotomia entre os dois movimentos. 







Fonte da imagens utilizadas: Google imagens.
⇒ Segue aqui link para maior compreensão das obras:
O crime do Padre Amaro: 
https://www.youtube.com/watch?v=nDviEjyJln4
O Primo Basílio: 
https://www.youtube.com/watchv=VoHU_ujCHDw

➤ No próximo post saberemos mais sobre a figura de Eça de Queirós e sua biografia.

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